terça-feira, 11 de janeiro de 2011

A estrela de Belém


O astrónomo Mark Thompson, membro da Royal Astronomical Society de Londres e apresentador de astronomia no The One Show da BBC, realizou um estudo científico que explicaria a natureza da estrela que conduziu os Reis Magos até Belém, confirmando a narração do Evangelho de São Mateus. 

Usando registos históricos e simulações de computador que permitem mapear a posição das estrelas e dos planetas em torno da data em que Jesus nasceu, Thompson defende que nessa época houve um evento astronómico incomum. 

Segundo ele, entre Setembro do ano 3 a.C. e maio do ano 2 d.C. houve três “conjunções” onde o planeta Júpiter e a estrela Regulus passaram perto um do outro no céu da noite estrelada.

A estrela Regulus ‒ literalmente “pequeno rei” ‒ está no plano dos planetas e não raro ela aparece próximo a um dos planetas.


Júpiter cruzou com Regulus pela vez primeira seguindo o seu movimento habitual rumo ao leste. Depois apareceu revertendo o caminho e cruzou a estrela novamente, desta vez em direcção oeste. Por fim mudando de direcção mais uma vez, retomou a sua direcção normal rumo ao leste e cruzou com a estrela pela terceira vez. 

Thompson, que deverá apresentar na BBC o novo programa de astronomia Stargazing Live junto com o Professor Brian Cox, disse: “Curiosamente no mundo da astrologia antiga, Júpiter é considerado o rei dos planetas e Regulus, que é a estrela mais brilhante da constelação de Leão, é considerada a rainha das estrelas.” 

“Os três Reis Magos, acrescentou, eram considerados por alguns como sacerdotes zoroastristas, que eram astrónomos de renome na época, e quando o rei dos planetas passou tão perto da rainha das estrelas e em três ocasiões, devem ter julgado que era um facto muito significativo interpretável como o nascimento de um novo rei”. 

Numerosas teorias de astrónomos do passado tentaram apresentar como explicação científica da estrela de Belém, até um cometa, uma supernova ‒ quando uma estrela explode e produz enormes quantidades de luz ‒ ou um planeta. 

Thompson disse que ele considerou “todas essas possibilidades” antes de chegar à sua conclusão.
A notícia continua e chegou-me por e-mail! Agradeço desde já ao Ismael que ma enviou. 
Para verdes o resto da notícia basta clicar aqui.

NOTA *Fiz a tradução do Português do Brasil para o de Portugal, e portanto os direitos e as responsabilidades de tradução são minhas ^^

Há coisas fantásticas não há?

1 comentário:

Ismael Sousa disse...

A estrela de belém é algo maravilhoso... ainda que não exista, é maravilhoso à mesma...
abraço ^^