Situa-se na Rhône-Alps sub região da Ain, departamento nº1, diocese de Lion a pouco menos de 200 km de Genéve.
Fiquei impressionado logo de imediato com a simplicidade do lugar! De facto, não obstante o tamanho de quem a habitou e colocou no mapa, a pequena localidade manteve-se impassívelmente quieta, sossegada, como se apenas assim pudesse pudesse continuar a beber da fonte de espiritualidade que ali viveu, que inspirou, e continua a inspirar como santo (desde 1925) e como patrono (1929) de todos os sacerdotes do mundo.Outra coincidência, para quem acredita nelas, o facto de terminar hoje o ano sacerdotal proposto pelo papa Bento XVI. Foram várias as ocasiões em que o Cura de Ars foi citado. Partilho algo que foi dito em 2008 em Lourdes:
«Cada sacerdote deve poder sentir-se feliz ao servir a igreja. Na escola do cura D'Ars (...) não cesseis de dizer que um homem não pode fazer nada de maior que dar aos fieis o corpo e sangue de Cristo e perdoar os pecados»
São muitos os ensinamentos deste padre, que na sua pequenês, nas suas limitações, conseguiu fazer a diferença e ser exemplo para todos.
Outra coincidência, o facto de o dia de ontem, onde estive em Ars, ser também a véspera da solenidade do Coração de Jesus, inspiradora para tantos santos! Cura D'Ars também, mas antes dele Margarida Maria Alacoque, São Daniel Comboni e tantos outros.
Tanto assim é que os institutos formados por Comboni não eram apenas missionários e missionárias combonianos/as, mas missionários/as combonianos/as do Coração de Jesus.
Comboni, vendo o coração trespassado do Bom Pastor (Jo 10) sentia-se impelido a levar aos mais pobres e abandonados da Àfrica a Boa-Nova, corria o terceiro quartel do século XIX. Agora, 150 anos depois, já não ele mas a família que deixou nos seus institutos (missionários, missionárias, seculares e leigos) levam esta mensagem de amor, tendo como força o coração do Bom Pastor, como missão a evangelização de muitos que ainda não ouviram falar dEle, e a reevangelização de muitos outros que esqueceram as raízes cristãs que foram bandeira dos antepassados.
Para concluir, neste dia tão especial para a igreja, um cumprimento particular para os sacerdotes que lêem (que não creio numerosos), para os combonianos que hoje fazem festa, e já agora, tendo em conta a visita de ontem, para todos aqueles que estão no caminho do sacerdócio, ou tendo já decidido ser sacerdotes, ainda não tenham dado o passo que os levará à "escola" que ontem visitei.
Sem mais, há coisas fantásticas não há?
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