sábado, 7 de maio de 2011

Eles não sabem...

Ora aqui está um belo vídeo sobre o que os "Finlandeses não sabem" sobre Portugal!
Muitos portugueses também o não sabem. E se 60% dos americanos pensa que Portugal é uma província de Espanha é porque, se calhar, um número igual de Portugueses nem se importava de pertencer a esses fulanos, plantados aqui ao lado!



O que se diz no vídeo é verdadeiro. Pese embora o facto de não obstante o valor que tem Portugal, o que fez Portugal, e o que teve Portugal, não muda a conjuntura económica e não faz com que deixemos de estar nas "lonas" e a precisar de ajuda externa!
Dizem os do FMI que a situação não é tão má como se pintava, ainda assim, avizinham-se tempos duros em que mais uma vez, o povo terá que fazer das tripas coração para aguentar o que virá.
Não vos tenho falado da crise porque tem pouco de fantástica. Sabe-se que não é para todos a crise. É apenas para alguns, e para os do costume.
Mas se sobrevivemos a 40 anos sob a casa do Filipes, perto de 50 sob Salazar, décadas sem "homens" porque partiam quer para a Guerra quer para o "Portugal ultramarino", mesmo muito antes da república, sobreviveremos também a isto. Aliás, tendo em conta as páginas negras da nossa história, a "chegada do FMI" é quase uma lufada de ar fresco =)
Vamos mas é ver as coisas pelo lado positivo.
Vamos amar Portugal mais do que a crise.
A crise não é um fim em si.
É um meio e uma oportunidade para aprendermos a ser melhores.

Em 1940, de facto, ajudámos os Finlandeses. A hora de ajudar o irmão que mora ao nosso lado chegou. Façamos pois menos contas, abdiquemos do inútil e abramos os cordões à nossa bolsa para que, como diria o dr. Marinho e Pinto que parafraseio, movidos (apenas) pelos impulsos mais generosos (da nossa fé), ajudemos os nossos semelhantes a suportar as agruras da miséria que se tem abatido sobre um número crescente de portugueses.

Há coisas fantásticas não há?

1 comentário:

Ismael Sousa disse...

Nós não somos província espanhola! Mas o mundo pensa que sim. Somos pequenos, mas com orgulho no que somos (embora os 60% da população tenha vergonha).
E Viva Portugal.
Abraço