terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Good news...

Estudantes portugueses sobem no ranking da OCDE

Os alunos portugueses melhoraram em língua, matemática e ciências, desempenho que permitiu subir no ranking da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Económico (OCDE).

A avaliação é baseada nos testes PISA (Programme for International Student Assessment), que avalia o desempenho escolar dos jovens de 15 anos dos países da OCDE e de outros parceiros. Portugal está agora na posição 21 entre os 33 países que entraram neste inquérito sobre as competências de leitura, ao lado de Suécia, Irlanda, França ou Reino Unido e dentro da média da OCDE.

O investimento feito em computadores portáteis, acesso à banda larga, refeições, aumento do apoio social escolar contribuíram para a evolução, aponta o relatório da OCDE. Outros factores foram o Plano Nacional de Leitura, o Plano de Acção para a Matemática, bem como a formação de professores em Matemática e Ciências.

O relatório assinala que a melhoria se deve à evolução dos alunos com piores desempenhos, enquanto os que tinham melhores resultados mantiveram-nos.

A ministra da Educação, Isabel Alçada, mostrou satisfação pelos resultados alcançados. «Estes resultados revelam que o nosso país alcançou uma significativa melhoria em leitura, matemática e ciências. Pela primeira vez, Portugal está na média de leitura da OCDE», comentou à TSF.

«O nosso país é um dos que melhor compensa assimetrias de origem social. Temos um número muito elevado de alunos oriundos de famílias desfavorecidas e que obtiveram resultados excelentes», disse.

In, A bola 11:47 - 07-12-2010

Há notícias boas, muito boas, e esta é fantástica!

Há coisas fantásticas não há?

5 comentários:

Ismael Sousa disse...

nem sempre tudo é negativo em relação aos portugueses!

Ismael Sousa disse...

nem sempre tudo é negativo em relação aos portugueses!

Bárbara disse...

Não te iludas manito....

Isto seria uma notícia fantástica se fosse realmente verdadeira... mas o que fazemos em Portugal é camuflar a verdade. A verdade é dura de aceitar! Temos jovens cada vez mais iletrados, que escrevem como falam e para quem o português ou a matemática não passam de uma "seca"...

O que satisfaz os políticos são os números e os professores dão-lhes números até porque um dos factores que conta na avaliação dos professores é o aproveitamento dos alunos, por isso o mais simples é passá-los!

Rui disse...

A Bárbara tem razão. O ensino não está melhor, é apenas uma questão de números.

- Os exames nacionais são cada vez mais fáceis. Houve aqui um ano (08 ou 09?) que a facilidade dos exames até foi escândalo nacional quando foi divulgada na imprensa.

- As novas reformas do ensino obrigam de uma forma directa ou indirecta a passar todos os alunos.

- Agora qualquer pessoa faz o 12º ano em 2 meses, basta fazer uma coisa que se chama portfólio (consiste em fazeres uma composição sobre a tua vida).

Resumindo, as estatísticas que passam para a U.E. são imagem de um país que está a evoluir muito na educação. A realidade é que a educação está pior do que há 10-20 anos. Só dizer que agora qualquer besta é licenciado. lol

Cristóvão Cunha disse...

Cara manita e caro Rui. Os vossos comentários, primeiro o da minha irmã e depois o do Rui foram duas provocações, mas, em abono da verdade, só agora tive tempo e me dispus a responder.
Não posso não concordar convosco. Realmente há por vezes muita parra e pouca uva. Realmente o programa novas oportunidades não é solução para a educação. É apenas uma maneira de ocupar os jovens (e velhos) desempregados, promovendo a formação destes para que não seja a escolaridade um entrave para a entrada ou reentrada no mundo laboral.
Também é facto que por detrás deste arrojado projecto se esconde muita incompetência, muitos "tachos" e muito nepotismo. Mas ainda assim, a notícia não deixa de ser boa. Não quero com isto ilibar o ministério ou os professores, ou os critérios de avaliação dos mesmos. Os testes feitos foram feitos não aos alunos do "novas oportunidades" mas sim a alunos do terceiro ciclo e secundário, com idades de 15/16 anos. Os testes são iguais para todos os alunos dos países membros da OCDE, e estão, além do mais, online para consulta. Basta olhar para os testes e ver que há um grau de dificuldade claro. Não foi pedido aos alunos portfólios sobre a curta vida, mas sim que respondessem a questões e problemas concretos que os fez puxar pela cabeça em várias àreas científicas, com especial atenção ao pensamento lógico-dedutivo.
Ide ver. No fim, concordareis com a notícia que postei ipsis verbis.
Obrigado pelos comentários.
Há coisas fantásticas não há?