E tu, Twitas?

Lembro-me bem das últimas férias, seja porque foram inesquecíveis, seja porque foram há pouco tempo. De vez em quando, ouvia a minha mana, quase aversa a coisas demasiado "in" - por exemplo, há menos de um ano que tem telemóvel que não seja monocromático (desculpa mana, tinha que dizer isto) - "Porque é que não consigo actualizar o meu twitter no telemóvel (a cores :o))?". Eu disse-lhe, se a memória não me atraiçoa, fraternalmente: "Para que é que queres essa mer**"! Não tem sentido nenhum!
Pois é. Venho agora dar a mão à palmatória porque ainda que não perceba bem o conceito (talvez porque seja um fenómeno saturado!lol!), este não deixa de me encantar: saber e saber-se sabido. Dizer o que faço e saber o que fazem os que me são caros.
Poder-se-ia no entanto dizer: - Eu não sei (o que faz) mas depois falo com ele.
À resposta provável e supra-citada, duas objecções práticas:
1º Normalmente, e quando falamos com amigos e familiares, falamos de coisas que nos interessam falar. Só se a conversa for particularmente longa se passam às trivialidades.
2ª Essas trivialidade são, ao fim ao cabo a nossa vida.
Portanto, se calhar tem sentido o twitter. Aquela coisa com o símbolo azul, para a qual, qual monólogo, despejamos o bom e o mau do que em última análise é a nossa vida.

Assim sendo, e depois de ter discorrido a propósito uns minutos (até porque estou no comboio e não tenho mais nada para fazer), venho por este único meio dizer-vos que o twitter afinal não é uma mer**, e mais ainda, que eu twito.
E tu, twitas?
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Há coisas fantásticas não há